quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Porto Alegre noite adentro

Após várias horas de viagem por estradas de chão esburacadas, chego a Porto Alegre enjoado e com sono.

Chego a cidade só de passagem, infelizmente sem poder usufruir de tudo que ela me oferece.

Sem muita paciência para procurar por lugares decentes, acabo me hospedando em um hotel pulguento da Voluntários da Pátria, em meio a putas, mendigos e ladrões.

Após uma noite mal dormida resolvo dar uma passeada por ali antes do café da manhã na rodoviária, com direito a pão na chapa e café pingado.

Na esquina da Garibaldi com a Voluntários conheço Verônica, uma puta que me faz lembrar a canção do Odair José, tamanha era sua beleza.

Decido aproveitar que ela trepa por uma mixaria e a levo para conhecer meu s nobres aposentos.

Minha foda matinal me faz perder o ônibus para Caxias, e isso significa que terei mais alguns gastos na capital.

Subo a Barros Cassal, chego na Independência na esperança de tomar uma gelada no Bambus mas logo sou informado que o bar fechou a alguns meses já.

Fodido de raiva volto para meu hotel fedorento, inconformado por ter perdido meu almoço no melhor bar que havia na cidade.