Nua e crua a donzela desce a rua,
Com o esperma ainda quente entre as pernas,
Cansada de mais um dia de trabalho,
Tanto caralho, tantos bares e tabernas.
Nua e crua a donzela se situa
Entre o prazer e o desconforto da profissão
Sorrisos falsos e gozos fingidos
Suspiros doces e gemidos sem razão.
Nua e crua com a tristeza que é só sua
A donzela espantada a observar
Inquieta as novas putas que se deitam sem cobrar.
Nua e crua vem a noite sem a lua
E a donzela continua sua procura
Por um amor (que não a dor) mas sim a cura.
Caralho. Esse poema é realmente bom, deixou-me boquiaberto e lembrou um pouco do estilo de escrita que curto. O que mais poderia dizer a não ser um sincero e clichê parabéns?
ResponderExcluirMuito foda!
ResponderExcluirEscreve maravilhosamente bem!
Parabéns!